24/11/2020 - O instituto Butantam demonstrou otimismo com a possibilidade de a CoronaVac se tornar a primeira vacina contra a covid -19 a estar disponível para a aplicação no Brasil.
Dimas Covas, diretor da instituição ligada ao governo paulista, afirmou que “não faria sentido” o imunizante não ser incorporado ao Programa Nacional de Imunizações do Ministerio da Saúde.
O instituto Butantan anunciou que os estudos da fase 3 da vacina chegaram ao número mínimo de infectados que atestam a eficiência da imunizante. “Não faria sentido a não incorporação dessa à vacina ao programa. Essas noticias colocam essas vacinas como a vacina mais próxima de estar disponível para a população” disse Covas.
Agora, de acordo com os pesquisadores, é possível abrir os resultados dos estudos para a analise da Anvisa, que ainda precisará aprovar o registro da vacina.
“Tomara que a a aprovação esteja pronta em janeiro, porque a cada dia com a vacina faz a diferença. É nossa luta, para dar celeridade ao processo. Esperamos cooperação da Anvisa e do Ministério da Saúde, porque se trata de situação emergencial, se trata de salvar vidas”, afirmou o diretor do instituto Butantan.
Dimas também deu a opinião pessoal dele sobre como deve ser a aplicação da vacina. Mas ressaltou que essa estratégia será definida pelo Ministério da Saúde.
“Tenho percepção que essa vacina deve ser dada aos grupos de riscos que tem maiores chances de ter a doença grave e aos grupos que estão mais expostos, da área de saúde, segurança e educação, E depois para pessoas que possuem doenças com comorbidades. A partir disso, ir se estendendo para a população em geral. Teremos que vacinar 80% da população pra ter imunidade de rebanho. É minha visão”, opinou.
A expectativa do governo paulista é que o processo de aprovação possa ser concluído pela Anvisa ainda neste ano ou até janeiro, permitindo assim o início da vacinação. Resta, porém, a duvida se a CoronaVac será ou não adquirida pelo Ministério da Saúde para a destruição se dê pelo Sistema Único de Saúde.
Por enquanto a CoronaVac está sendo preterida pelo governo federal. O ministério da saúde chegou a assinar um oficio de intenção de compra da CoronaVac, porém o presidente da republica Jair Bolsonaro, disse que ia cancelar o documento. Dimas afirmou que não recebeu uma negativa oficial, então acreditava que o oficio ainda era valido.
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